quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Propostas-Múmias

Hoje pela manhã seguia eu meu caminho para o meu trabalho, estava escutando a propaganda eleitoral gratuita, que ao meu ver mais parece uma repetição das mesma propostas apresentadas não a quatro anos atrás, mais a vários e vários anos. Me parece mesmos que os candidatos atuais, estão nos apresentados propostas-múmias, você sabe o que é uma múmia não é? Pois bem, em termos simples, múmia é um cadáver envolto em tiras brancas que não sei como são despertos da morte, porém continuam mortos, vê se pode isso! 

Assim são a maioria das propostas apresentadas por certos candidatos, estão oferecendo propostas-múmias, ou seja, nada de novo, nada de vivo, são só propostas mortas, na verdade semi-mortas, vazias sem nexo algum e, que se estão ainda por ai, a culpa não é nossa, mas deles mesmos que a cada ano eleitoral, resolvem levantar as mesmas questões, como mais segurança, mais saúde, mais educação e por ai vai, como se essas questões fossem coisas novas, problemas novos. Meu Deus, a quanto tempo sofremos sem segurança, sem saúde, sem educação, sem nada, e todo ano eleitoral eles vêm com essa mesmas ladainha, propostas-múmias, não dá mais para suportar.   

Não consigo conceber e nem tampouco acreditar que, todo mundo (candidatos) agora saiba resolver os problemas do mundo todo (eleitores), e que depois da eleição, ninguém mais saiba resolver nada, deve ser problema de amnésia, coitados vamos fazer uma campanha para angariar dinheiro e pagar um bom profissional da medicina a fim de tratar a amnésia de quem venha a ganhar a eleição, kkkkkkkkkkkkkkk, talvez só assim e somente assim, as propostas-múmias deixem de ser múmias e transformem-se em realidades, e nas próximas eleições talvez tenhamos propagandas eleitorais que tratem realmente de problemas sérios e de interesse do povo.

Há ia esquecendo, enquanto estamos nesse período,aproveite para falar de modo coloquial e até mesmo apertar as mãos ou um tapinha nas costas dos candidatos, lógicos se você quiser é claro, por que depois do dia 05 de outubro, falar só se você o chamar de excelência, aperto de mãos ou tapinha nas costas nem pensar, terá muito segurança para lhe impedir de chegar perto quanto mais fazer tudo isso, então se quiser aproveite enquanto é tempo.


Fui.....................................................................................................


Edney Silva

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Eleições

Em toda eleição fico pensando como as pessoas comuns, que vivem suas vidas simples e cotidianas, transformam-se de uma hora para outra, em pessoas tão importantes, de anônimos a supere star, uma verdadeira mudança drástica como que da água para o vinho e, o melhor de tudo não precisa de milagre para isso acontecer.

Nós povo simples outrora interpretando um papel secundário, passamos a interpretar agora o papel principal, de coadjuvantes a protagonistas em poucos meses, é o máximo não é? Agora merecemos ser ouvidos e o mais importante atendidos, olha que mudança! Podemos expressar nossas opiniões sem medo de sermos rechaçados, ameaçados, e coisa e tal, podemos até falar e seremos ouvidos, chá de cadeira em gabinete de alguma autoridade ou repartição pública é coisa do passado, é bem assim, agora o atendimento é quase que instantâneo, chegou, falou, ouvido e atendido, rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsr, que bom se fosse sempre assim, opsssss, mais é para ser sempre assim, pois isso não é, e nunca foi um favor, é sim um direito nosso.

Somos agora o centro das atenções, disputados a toda força, e por uma linha bem tênue não se chega às vias de fato, e tudo isso repito, por minha e tua causa. Acusações são proferidas aos quatro cantos do nosso país, algumas sem fundamento e, outras com provas bem contundentes, algumas perturbarão a poucos é bem verdade, mas todas se transformarão em pizza, disso tenho certeza. Mas deixando isso de lado, podemos nos sentir pessoas importantes, porque realmente somos pessoas importantes e não é porque é período de eleição não, somos importantes porque somos gente, somos povo, somos humanos e temos o poder de escolha, agora o que acho é que poucas são as opções verdadeiras e dignas de nossas considerações, mas vamos enfrente.

De uma coisa eu sei o dia cinco de outubro está chegando e ai eu pergunto, vamos retornar a situação anterior de seres que não representam nada, insignificantes e, que só têm valor em períodos de eleição, a cada dois anos, pois é isso que acontece, terminadas as eleições, terminam também as gentilezas e obrigações, pensam eles. Sinceramente não podemos aceitar que haja esse retorno, que essa condição se repita ano após anos, é hora de avançarmos na direção certa, pois como disse Abraham Lincoln, num discurso na Câmera dos Deputados, em 12 de janeiro de 1848: “Qualquer povo, em qualquer parte, tendo o desejo e o poder, tem o direito de levantar-se e derrubar o governo existente e formar um novo, que lhe seja melhor. É um direito valioso e sagrado, um direito que, acreditamos e esperamos, venha a libertar o mundo. Penso que temos desejo e poder para mudarmos essa situação de escândalos e corrupções que assolam o nosso país, utilizemos a nossa arma, ou seja, o nosso voto, pelo menos por enquanto, para construirmos um país melhor e mais justo. Parafraseando o filósofo Karl Marx, “Eleitores de todo o País, uni-vos!”


A mudança maior tem que começar em nós e por nós “Povo”, a hora é chegada, e o tempo é este, não podemos recuar, escolhamos, pois os melhores, para que no futuro não tenhamos arrependimento, vote em quem apresenta ideias e propostas e não em quem vive acusando e sendo acusado, estes não têm o que oferecer e, para terminar sabe por que o Dick Vigarista, personagem de desenho animado da “Corrida Maluca” nunca ganha a corrida? É porque ele perde tempo tentando prejudicar os outros concorrentes, ao invés de acelerar seu carro e vencer, assim, não perca tempo com pessoas que ficam se digladiando, pois estes tanto enganam, como são enganados.  Vote consciente.

Edney Silva

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Felicidade...........................................


Considero a observação uma arte que infelizmente poucas pessoas possuem, vivemos tempos agitados, velozes e imediatistas, em que tudo tem que ser feito na hora, na lata como se diz no popular, porém mesmo nesses tempos assim modernos, uma hora vamos ter de parar, seja para olhar e perceber as coisas ao nosso redor, seja para pensar sobre elas, seja para refletir e descobrir coisas até então ocultas ao nosso entendimento ou simplesmente para repousar, esse aqui é bom não é?

Pois bem, todos os dias faço praticamente o mesmo percurso até chegar ao meu trabalho, só em raras exceções mudo o caminho, a exemplo de engarrafamentos, batidas e coisas mais, fora isso, sigo meu percurso como de costume. Mas hoje percebi algumas ações que aguçaram minha atenção e imaginação, passei por várias mães que levavam seus filhos ao colégio, olhei mais atentamente e pude perceber quão grande afeto existia entre ambos, filhos e mães de mãos dadas seguiam alegres e felizes, esse sentimento maravilhoso de ter alguém ao seu lado, que se pode confiar, mesmo nas horas mais periclitantes da vida, certo é que, eram mães bem frágeis, franzinas, mas que seguravam seus filhos com uma força interior impossível de ser descrita em palavras, AMOR DE MÃE.  

Penso ser momentos como estes que os filhos não querem que acabem nunca, que produzem felicidade, assim, quanto mais longínqua estiver a escola melhor, kkkkkkk. Na filosofia grega existe uma palavra “Eudaimonia” que é comumente traduzida por felicidade ou bem-estar, que ilustra bem esse momento que estou a transmitir. Para o filósofo Aristóteles felicidade é um princípio, é o gênio de nossas motivações, ou seja, a felicidade é aquilo que nos motiva, que nos faz viver com alegria, trocando em miúdos, felicidade é fazer aquilo que se gosta, são momentos que a gente não quer que acabe nunca, mas que permaneçam para sempre.

Recentemente assisti no you tub, uma palestra do ator e comediante americano Jim Carrey, intitulada “discurso inspirador Jim Carrey”, em que ele fala para os formando de 2014 de uma Universidade nos Estados Unidos, dentre as muitas ideias exposta por ele, uma me deixou curioso, vou tentar expor: “Meu pai poderia ter sido um grande comediante, mas ele não acreditava que aquilo era possível para ele. Então ele fez uma escolha conservadora. No lugar disto, ele pegou um emprego seguro como contador, e quando eu tinha 12 anos de idade ele foi mandado embora desse emprego. E nossa família teve que fazer o que pôde para sobreviver. Eu aprendi muitas lições como meu pai. Uma delas é que você pode falhar, fazendo o que você não gosta. Então, porque você não se dá uma chance de fazer o que você ama?

Deixo essa pergunta para você responder para si mesmo. Se felicidade são momentos que queremos que sejam eternos, simplesmente porque estamos fazendo o que gostamos, então vamos nos dar uma chance de sermos felizes, fazendo aquilo de que gostamos. Quantas pessoas estão ganhando rios de dinheiro trabalhando naquilo em que não gostam, não tem felicidade alguma, vivem uma vida sem perspectiva, sem vontade, sem motivação. Um amigo meu de onde trabalho, que nunca leu um livro de filosofia, nem sabe da existência da palavra eudaimonia, mas que sempre me disse, se o que nos faz feliz é vender frutas nas ruas, então vamos vender frutas nas ruas, porque felicidade tem a ver com o que gostamos de fazer e não com o que ganhamos, fazendo o que não gostamos, adoro a sabedoria popular, por isso gosto de observar tudo ao meu redor, aprendizado puro.

Como hoje fazem 51 anos do discurso de Martin Luther King Jr. Conhecido popularmente como “I Have a Dream”, ou, “Eu tenho um sonho”, onde ele discursa contra o racismo de sua época nos EUA, eu também tenho um sonho, onde as pessoas possam viver livres e felizes em plena harmonia, sendo e fazendo aquilo de que gostam. Pura felicidade. Talvez eu seja um sonhador, mas eu não sou o único, acredite, sonhe este sonho também. Vou parar por aqui, não desejo me estender mais, pois acho que já me fiz entender, agora é contigo, continuar ou não continuar esta reflexão.

Até breve...................................................
   

Edney de Oliveira da Silva