quinta-feira, 25 de agosto de 2022

A Cidade Lembro-me com pesar da estória que me contaram a um bom tempo atrás, quando era criança ainda nos idos alegres de minha vida, não tinha conforto e nem luxo, mas vivia feliz com minha família, tinha meu pai que hoje nesse momento não tenho mais, continuo tendo minha mãe e meu irmão e irmãs, enfim, vivia feliz e satisfeito. Pois bem, nessa epoca ia sempre com meu pai e um tio, que na verdade era tio da minha mãe a uma barberia que ficava em outro bairro próximo ao nosso bairro, ali naquele pequno espaço de barbearia onde quase sempre estava lotado, pois nessa época acredite se quiser, não existiam muitos barbeiros na cidade de Fortalea - CE. Naquele recinto pequeno e apertado de barbearia ficava a obeservar as pessoas que estavam ali esperando a sua vez de serem atendidos pelo barbeiro, elas sempre contavam estória as mais incrivéis possíveis e eu ficav extasiado, tonto mesmo com tanta estória legal que saia da boca daqueles homens que dava para perceber não tinham muito estudo mas quando falavam, falavam com propriedade e firmeza de espírito, deixando a todos ali atordoados pela continuação da narrativa e desfecho final da mesma. Eu que não era besta e nem dada disso ficava esperando o mês passar para que meu cabelo voltasse a crescer e assim poder ir a tão famosa barbearia da minha infância.

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Boa tarde pessoal, segue um pequeno texto que conclui agora na hora do almoço, na verdade um breve devaneio reflexivo, saudade de rabiscar um texto. O Povo Existe uma fábula contada pelo filósofo Arthur Schopenhauer, cuja ilustração tem como atores principais os porcos espinhos, certa vez, nos conta o filósofo que porcos espinhos andavam perambulando pela neve a tremer de frio no rigoroso inverno que se sucedia, no que, para não congelarem os porcos espinhos se juntavam formando um só ser, essa situação fazia com os porcos espinhos se ferissem com os espinhos tão próximos que estavam uns dos outros, assim, em meio a dor logo se afastavam, no entanto, ao se afastarem, novamente logo sentiam o frio congelante, no que, de pronto, se juntavam novamente em um ciclo sem fim de dor e satisfação. Essa fábula foi usada por Schopenhauer, para falar a respeito das dificuldades de convívio entre os seres humanos, no entanto, quero aqui usa-la em outro sentido. Em meus pensamentos pelos caminhos da minha mente gosto de refletir sobre coisas simples e comuns, imagino várias situações, isso se dá, geralmente quando se aproxima fatos e datas importantes, nesse sentido, ao aproximar-se o grande dia da festa da democracia brasileira, penso novamente no que sempre acontece antes, uma enxurrada de discursos e promessas jogadas ao povo como um pescador que lança ao mar o seu anzol e a sua rede na tentativa de pescar o maior número possível de peixes e crustáceos, assim, acontece nos dias anteriores a festa da democracia brasileira, novamente mais discursos e falatórios intermináveis na tentativa de fazer algo antigo em algo novo, verdadeiras propostas múmias, isso mesmo que você está pensando, uma múmia é um ser que está morto, mas que continua preservado em sua forma física, não tem mais vida, apenas representa um Ser-Que-Já-Foi-Mas-Que-Não-É-Mais, está ali com sentido representativo de uma glória que não mais existe, uma lembrança, que, de quando em quando é visitada, assim são os discursos anteriores a festa da democracia brasileira. E o que o povo tem a ver com isso? Digo que, ao povo cabe continuar caminhado nessa jornada de sobrevivência, pois o sistema obriga-o a isso, ou não é verdade que o sentimento de opressão consome o mundo em que vivemos, onde os mais pobres são sempre sacrificados em favor dos mais ricos, e que as formas de justiça quase sempre existentes são universalmente estabelecidas para conservar e perpetuar a injustiça, se isso soar como mentira aconselho a parar de ler agora, pois de fato, não acharás interessante o que vem abaixo, de modo que, sem saída aparente o melhor que têm de fazer é acreditar e, continuar acreditando que as coisas um dia possam melhorar, caso contrário teriam que viver sem sentimentos e morrer sem ter vivido, resta agarra-se a um Propósito/Meta em Si Mesmo. Por isso, a fábula do porco espinho me parece utilizável aqui, pois diante desse ciclo onde longe o povo congela e morrer, perto o povo fica ferido, machucado e dolorido, só se repete porque de certa forma e, ainda que inconsciente existe um propósito/meta embutido no povo, um propósito de dias melhores, ou seja, Felicidade e, isso de forma não utópica, mas verdadeira e pura, o povo quer viver em paz e segurança, com saúde, educação e moradia, não quer ferir seu semelhante mas nem por isso quer se ferir, não é porque o povo “parece” que não luta, que ele não é lutador, o desencanto do povo pelas promessas múmias é cada vez mais latente e evidente, pois as promessas múmias não se renovam apenas se reparam/mantêm a cada ano que se passa, já não causam tanto efeito como antes, pois esse “ainda não” das promessas múmias assemelham-se a um outro lugar de qualquer lugar ou ainda de qualquer momento de um outro momento que nunca chega, não faz sentido algum, esperar por um futuro ainda não alcançado e que nunca chegou, chega ou chegará. Não se enganem os espertos que pensam que ao atingirem o auge da grandeza/poder lançam fora a escada pela qual subiram na intenção de impedir os demais de subirem também, o povo está despertando, a escada logo estará de volta ao lugar da subida, a mudança tão esperada pelo povo está chegando, é inevitável, a vontade comunitária já se exacerba frente as dificuldades que lhe são impostas, o que quer que possa ser feito deve ser feito, e será feito, o inconsciente coletivo que o diga, todo poder emana do Povo e para o Povo.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Viagem........................... Boa tarde, semanda passada fiz uma viagem para uma região muito desenvolvida do nosso país, a região sudeste e o Estado foi São Paulo, passei três dias por lá a trabalho. Entre as muitas coisas boas e bonitas que tive o prazer de ver e sentir em São Paulo.São Paulo é uma megametropóle com suas ruas espaçosas e avenidas largas enturradas de veículos pequenos, médio e grandes, isso sem falar nas inúmeras motocicletas com seus faróis reluzentes e barulhos ensurdecedores, num vai e vem frenético e sem fim, as ruas de São Paulo estão a todo momento repletas de gente de todas as triboas, raças, formas e culturas das mais variadas possíveis. Em resumo São Paulo é intrigante, fascinante, incrível e sem sombra de dúvida, um lugar mágicos e cheio de cores. No entanto, no pouco que conhecí e andei, percebi uma certa movimentação de pessoas sem um lugar pra morar, pessoas desabrigadas que tinham apenas um abrigo de lona pequeno e desconfortável para estar e viver, ví muitas pessoas nessa situação, adultos, velhos, e crinaças, tanto homens, como mulheres, todos em situação de vulnerabilidade, sujos, descalços, maltrapilhos, com olhar de tristeza e profunda vergonha de estar ali naquele momento passando por aquela situação, percebi pelo olhar dessas pessoas que ela eram vítimas de alguma coisa, de alguma situação, de algo que fugiu aos seus controles e assim acabaram daquele jeito, sem um lar pra ficar e repousar a cabeça.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Boa tarde, Momentos.............. Momentos que foram, que são e que serão. Tudo na nossa vida se resumo aos momentos, sejam eles bons, médios e até os ruins. Quando tudo acabar e os resquícios da vida se forem, o que nos restará serão os momentos. Momentos são presentes, por isso devem ser vividos e não guardados para serem curtidos depois, eles tem que ser curtidos no agora, no presente, no hoje, nesse exatado momento, não podem ser deixado para vivê-los depois, não, momentos devem ser vividos no hoje. Conta-se no livro de Êxodo, capítulo 16 da Bíblia Sagrada que o povo Israelita estava duvidando de que foi realmente Deus que os havia tirado da escravidão da terra do Egito, pois os alimentos começavam a faltar, então, Deus disse a Moisés que iria dar ao povo um alimento que depois ficou conhecido como pão do céu ou maná, esse alimento vinha pela manhã pois a terra ficava coberta de um orvalho e esse orvalho secava e virava uma espécie de pão, muito gostoso, que Deus ordenou aos Israelitas que só colhessem o sufiente para cada família. Mas como em todo lugar existe aqueles que desobedecem, alguns colhiam mais do que os outros, porém, os que colhiam mais pensando que sairiam em vantagem, tiveram uma terrível surpresa, o maná excedente, quando passava de um dia para o outro ficava envolto em bichos, podre e mal cheiroso, então, não adiantava colher maná sobrando, pois só se podia colher para o dia que Deus estava mandando o maná. Os momentos também são assim, não se podem guardar, eles precisam ser vividos, vivenciados, sentidos. Viva o momento não guarde para depois, pois assim como o pão do céu, o maná, o momento também não servirá para o outro dia. Vejo pessoas hoje em dia que deixam de curtir o momento para registrá-lo em vídeos, fotos e áudios, e deixam o mais importante passar, que é curtir, viver o momento. Não estou dizendo que é errado registrar os momentos, o que estou tentando dizer é que hoje o registrar é mais importante do que viver o momento. Quando não vivemos o momento naquele instante é como se tentássemos repeti-lo de novo e de novo, tentando achar a essência do momento que já não se tem mais, a situação ficará sem graça e sem espontaneidade, pois o momento certo e a hora certa passaram, vamos viver e sentir os momentos que Deus nos permite, pois eles são importantes e preciosos, e acima de tudo ficarão gravados na mente e no sentimento daquele que nos amam, e assim jamais dexaremos de existir. VIVAM SEMPRE O MOMENTO. Edney Silva

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Boa tarde, Todos vamos envelhecer. Hoje observando algumas pessoas mais experientes do que eu, passou-me pela cabeça que essas pessoas têm muita sorte de terem chegado na idade em que estão. Imagino quanta coisa maravilhosa e outras nem tanto, elas já devem ter visto. Acredito que o olhar possa agora, nesse momento, ser diferente, mas a essência sempre será a mesma. Não tenho tanta experiência quanto gostaria de ter, mas, mesmo assim, já vivenciei muita coisa, acredito que o presente te mostra apenas uma parte daquilo que ainda vai se desenvolver com o passar do tempo, por isso as coisas e situações mudam, o que se pensava antes, hoje não se pensa mais da mesma forma, interessante isso, mas não é sobre isso, pelo menos agora, que quero dissertar. A questão é: Somos ainda os mesmos? Ou somos ainda algo em transformação? Ou já somos Ser e Essência, desde sempre? Questões para si pensar…. Mas como pensar não dói, permitam-me pensar, pensado, pensei. Existe um paradoxo muito famoso na filosofia que diz, e aqui vou resumir de cabeça mesmo, então, por favor depois procure ler o relato por inteiro, é bem interessante, então vamos lá: No tempo do Rei Mino, os gregos eram obrigados a oferecerem jovens gregos para serem sacrificados ao Minotauro, e tinha um navio que viajava sempre levando os jovens gregos para o sacrifício em Creta, esse navio usava as velas negras, até que apareceu Teseu que se propôs a lutar e a derrotar o Minotauro, e que se isso ocorresse o navio deveria voltar para a Grécia com as velas brancas, fato é que isso aconteceu, e o navio ficou famoso entre os gregos. Você já deve estar perguntando o que isso tem a ver? A questão é que com o passar do tempo, o navio, claro, parado no porto da Grécia e foi deteriorando-se e cada parte que estragava, outra nova era colocada em seu lugar, de modo que, de tanto trocar as partes do navio chegou em um ponto que os gregos não sabiam dizer se aquele navio que estava a sua frente, tinha alguma parte do navio original de Teseu. E assim, meus amigos a confusão estava feita, com uns afirmando que o navio não tinha mais nada a ver com o navio de Teseu, e outros dizendo que sim, aquele era exatamente o navio de Teseu. E agora? Bem não sou eu que vou responder essa pergunta, se nem os grandes filósofos gregos como Heráclito, Sócrates, Platão, Thomas Hobbes e John Locke, só pra citar os que me lembro agora não chegaram a uma conclusão, não vou ser eu que vou resolver o problema, rsrsrs. Mas esquecendo um pouco o navio de Teseu e puxando, digamos a sardinha pro meu lado, posso como leigo tentar pensar alguns pontos a respeito do fato, e fazer uma analogia do que quero expor aqui. Então vamos lá, acredito que envelhecer, ou melhor ficar maduro e mais experiente, nos traz diversas mudanças, mas acredito que essas mudanças sejam quase todas externas. Olhando agora umas fotos minhas quando criança percebo que nesse momento sou bem diferente do que era naquele tempo, houve mudanças, mas todas externas, era bonito agora nem tanto, rsrsrs, era alvinho agora nem tanto, era magrinho agora nem tanto, era baixinho agora nem tanto e por ai vai, então as mudanças foram sendo feitas paulatinamente em mim, iguaizinhas as mudanças do navio, com tempo as partes do navio foram sendo substituídas, posso dizer o mesmo de mim, com o passar do tempo meu corpo também de uma certa forma foi substituído parte e mudanças ocorreram e quando concluídas não me remetiam mais a quem um dia já fui, pelo menos aparentemente, colocando uma foto minha de quando criança lado a lado com uma foto minha atualmente, veremos tamanha diferença. Puxa quanta mudança, mas nem por isso deixei de ser eu mesmo, que pleonasmo rsrsrs. Nesse sentido, acredito que o navio de Teseu continua sim o mesmo, porque para mim o que importa é a essência, e em questão de essência, o navio continuava representando o feito heroico de Teseu que salvou os jovens gregos de serem sacrificados ao Minotauro, uma espécie de símbolo, uma lembrança a ser comemorada entre os gregos, ou seja, o que aquele navio representou no passado é exatamente o que ele representa agora, então, pelo menos pra mim o navio atual é o navio de Teseu, admitindo as mudanças externas é claro. Desse mesmo modo, eu quando criança não continuo mais com aquela cara fofinha e o corpinho franzino, mas continuo sendo eu mesmo na fase adulta, muitas mudanças externas ocorreram, muitas partes foram trocadas com o passar do tempo, mas a essência continua a mesma, o meu corpo mudou mais as experiências que passei e que nós passamos ao longo das nossas vidas continuam conosco, tem gente que lembra até mesmo de quando olhava e percebia o mundo pelas grades do berço em que dormia, já eu não me lembro nada dessa fase da minha vida, mas lembro-me de muita coisa sim, lógico que como já disse aqui, as mudanças são quase todas externas, mas há sim mudanças internas, porque como disse acima as coisas que presenciamos no agora, são apenas partes de um todo que está sempre em desenvolvimento e movimento, e é exatamente por isso, que ontem pensávamos de um jeito e hoje pensamos de outro jeito, e que bom que seja assim. Mas e ai, o que achas do paradoxo do navio de Teseu, continua ou não continua o mesmo? E quanto a nós, continuamos a mesma essência, ou não?Será que voltamos a Ser ou Não Ser, eis a questão…….. Edney Silva

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Será que pensar é bom, ou será que pensar é ruim? Penso que pensar demais é que é ruim. A vida sem pensar é uma vida sem sentido, quando pensamos o mundo se abre pra gente, é como viajar sem sair do lugar. E como, muitos de nós não podemos viajar literalmente devido a falta de dinheiro no bolso, pensar seria a saída mais plausível e viável para muitos de nós. Por isso que pensar para alguns de nós é a única saída, como uma válvula de escape que temos nos momentos de dor, afliação e angústias. Pensar é bom, é realmente bom, é aquele momento mágico que abrimos a criatividade sem medo de sermos julgados pelas demais pessoas, a final, quando se pensa, se pensa para si, e somente para si, porque nesse momento estamos a falar com nós mesmos e só com a gente. Adoro pensar, porque quando penso, penso que posso pensar tudo, e pensar tudo que é permitido e não permitido pensar, penso grande, penso pequeno, penso alto, penso baixo, penso colorido, penso preto e branco, penso certo, penso errado, penso tudo e penso nada. Essa é maravilha de pensar, pois nós leva a lugares que geralmente não podemos ir, sentir e até certo ponto ver. Pensar sempre nos leva mais além, e às vezes além da imaginação, posso pensar que sou rico, mesmo sem ter um centavo no bolso, ponso pensar que estou voando, mesmo que não tenha asas para isso. Pensar é liberdade, pensar é existir. Como dizia um certo filósofo Penso logo existo. E existir é o máximo, pois a partir dai podemos viver e pensar, e pensar também é viver. Emfim, pensar chegar a ser em certo sentido a única ferramenta de liberdade que podemos ter e usufruir ao máximo, ninguém consegue domar o seu pensamento, porque só quem sabe o que se está pensando é a pessoa que pensa, portanto, pensar é um ato solitário, mas não é um ato vazio, de maneira nenhuma. Pensar é justamente o contrário, é um ato cheio, recheado de ações, sentimentos, palavras, emoções, desejos, pensar é tudo de bom. Minha gente quando puder pense, pense e pense................ um dia dai sairão grandes ideias e invenções máximas. Até a próxima. Edney Silva

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Olá pessoal, boa tarde. Vamos voltar a postar aqui, coisas que vem a minha cabeça e que não tenho satisfação a dar a ninguém, penso que sou livre para me expressar sobre o assunto que eu bem entender. A vida é uma passagem, e diga-se de passagem curta, por isso, não devemos viver com medo do que falar, tocar e sentir, devemos ser nós mesmo e fazermos aquilo que nosso coração,claro que respeitando o prósixmo, mesmo quando o próximo não estiver próximo, sempre quiz dixer isso kkkkkkkkkkkkkkk, pois bem, continuando, espero escrever sobre vários assuntos e me divertir, ainda que solitariamente, posso escrever e ler, posso ser o escritor e meu leitor, e ainda assim, posso ser feliz. O que vale mesmo é fazer o que queremos fazer.